A questão de causalidade entre jogar videogames e alentar um comportamento violento foi muito discutido no Brasil nas últimas semanas – principalmente pelo fato do atirador da tragédia de Realengo no Rio ser um gamer. Pois hoje, o Daily Mail postou uma entrevista com pesquisadores da Huddersfield University que refutam qualquer analogia entre os dois tópicos.
O estudo foi apresentado em uma conferência de psicologia que acontece anualmente em Glasgow, e os pesquisadores Dr. Simon Doodson e Sarah Pearson realizaram testes em 40 sujeitos de ambos os sexos para medir a variação de respiração, batimentos cardíacos e atividade cerebral, durante dois tipos de game: de tiro e de esporte.
Os resultados mostram que há uma atividade cerebral pequena quando os jogadores empunhavam a arma, e uma bem maior quando perdiam um gol ou cometiam uma falta. De acordo com o Dr. Goodson, a conclusão é de que jogos de esporte tem efeitos mais reais no corpo do que jogos de tiro: “Há muita preocupação com relação a games violentos e seus efeitos. Porém, esta pesquisa indica que matar alguém nos jogos não é tão real quando jogar um game de esporte, e que o cérebro reconhece isso”.
E conclui: “Estas descobertas sugerem que não podemos automaticamente assumir que conteúdo violento leva diretamente à agressão, e que próximas pesquisas podem tentar descobrir se há algum aspecto no game que leva a uma resposta agressiva”.
fonte: Ggbr
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