Especial Dreamcast



Tudo começou quando a era 32 bits estava chegando ao fim. Com o Saturn derrotado em quase todo mundo (exceto no Japão), e a Sony dominando praticamente o todos os mercados, a Sega tinha que preparar algo que fosse, inovador e robusto, porém de fácil programação, já que esse foi apenas um dos diversos motivos que fez com que as Softhouses se afastassem cada vez mais do console de 32 bit da Sega. Eis que, tanto no Japão, quanto nos Estados Unidos, a Sega começa a pesquisa e desenvolvimento de dois hardwares, totalmente independentes. Nos EUA, começou o projeto Black Belt, que primava pelos gráficos, e era feito da parceria da SoA com a 3Dfx (desenvolvedora da GPU do aparelho). Já da parte da Sega japonesa, vinha o Katana, que primava, principalmente, pela facilidade de programação de jogos.
No fim, a Sega resolveu juntar o melhor dos dois hardwares, e dessa união, nasceu o Dural.
Dural, por algum tempo, foi o protótipo do que conhecemos hoje como Dreamcast (Elenco dos sonhos).

Em se tratando de Hardware, o console não fazia feio:
Processador: Hitachi SuperH4 (SH4) de 128 bits a 200Mhz,
Memória: 26 Megabytes (16MB DDR de memória principal do sistema, 8MB DDR para vídeo e 2MB para o sistema de som),
Áudio: Processador de som Yamaha de 64 canais (45MHz) Gráficos: GPU NEC PowerVR Series II - 128 BIT, 100MHz e 8MB de memória DDR, capacidade de 7 milhões de polígonos/segundo. Com suporte à diversos efeitos gráficos como trilinear filtering, gouraud shading, z-buffering, anti-aliasing and bump mapping.

Além de tudo, o console possuía uma mídia própria, chamada GD-ROM.
A GD-ROM, criada pela Yamaha, teoricamente era à prova de pirataria, já que nenhum drive de CD comum de computador podia ler. Entretanto, alguns hackers conseguiram fazer e como o aparelho também possuía leiruta para CD-ROM comum, então os jogos poderiam ser gravados em qualquer mídia de CD e ser lido pelo aparelho sem menores problemas (alguns jogos, com Crazy Taxi, necessitam de um CD Boot).

Outra coisa que inovou no aparelho foi seu memory card. Chamado VMU (Visual Memory Unit), o aparelho além de guardar dados dos jogos, ainda vinha com uma tela LCD monocromática, um botão direcionão e dois botões de ação (A e B), usados para se poder jogar minigames extras transferidos do console para o aparelho.


O Console também possuía sistema operacional Windows CE, o que facilitou (e muito, diga-se de passagem), a vida dos programadores. Tanto que, até hoje, empresas caseiras lançam jogos para o Dreamcast.

Grandes jogos, alguns que se tornaram clássicos, outros literalmente viraram lenda instantâneo, começaram a surgir. É o caso de Sonic Adventure, o primeiro jogo verdadeiramente 3D do ouriço, Crazy Taxi, Virtua Fighter 3, Skies of Arcadia, Jet Set Radio, Space Channel 5, Samba de Amigo, e, obviamente, um dos melhores jogos da história, Shenmue, dentre muitos outros games.


Legal, aprendi bastante sobre o Dreamcast e deu vontade. O que eu faço?
Simples: COMPRE UM JÁ!
Mesmo morto, o Dreamcast ainda tem um atrativo único, e games jamais vistos (novamente, Shenmue). Um console usado desses no Mercado Livre, custa em média R$ 250,00, um preço muito justo, para o que o console pode oferecer. Quem é gamer de verdade sabe que um desses é praticamente obrigatório em sua estante, ostentada como um troféu.

(Especial dedicado à minha amiga Nana! Nana, essa foi pra ti <3)


1 comentários:

Лαnα 「七」 disse...

REEEEEEEEEEEEEEEEDD xD
SAHIUSAHUSIAHSAUIHAUSIHUSAIHUAIS
Não acredito, você dedicou MESMO xD
HSAUIHASIUHSAIUSHAIUSAHUIASHUIASHASIUHISAUHSAIUHSAUIHASUIHSAIU

To rindo até agora -SS
*morrendo*

Ficou bem escrito, e não pergunta COMO eu consegui ler -QQ
SHAUISHAIUSHAIUSHAUISAHUISAHIUSAHIUSAHIUSAHIUSAHISAU

bgs ;*
SHAUHSAUSAHUISAHUIASHUIASHUIASHUIASHASIUSA